segunda-feira, 30 de novembro de 2009

http://widget-2b.slide.com/widgets/slideticker.swf" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" scale="noscale" salign="l" wmode="transparent" flashvars="cy=ok&il=1&channel=3026418949630872619&site=widget-2b.slide.com" style="width:426px;height:320px" name="flashticker" align="middle">

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Relatório de setembro

Relatório de Atividades- Gestar

Língua Portuguesa.
Período: agosto e setembro de 2009.
Dados pessoais:
Nome do formador: Laureci Ferreira da Silva
Matrícula: 11197573 - 0
Telefone/cel.:(71) 33215161 / 8173 - 4382
E-mail: lau.narede@hotmail.com /launarede.gestarba@gmail.com
Formação: Licenciatura em Letras Vernáculas
Especialização: Psicopedagogia Institucional e Estudos Lingüísticos e Literários

Descrição de atividades realizadas

Logo após formação com a UNB em agosto começamos a nos reunir na DIREC 1/B - GESTAR para discutir a formatação da oficina de Projeto e de Gêneros textuais e alinharmos os itens relevantes acerca da elaboração de projeto
Em seguida, passamos a nos encontrar para discutirmos a formatação da oficina de gêneros textuais e estudarmos alguns textos: gêneros textuais: Bakhtin, Marchuschi, Koch, Bazeman, Meurer e os Parâmetros Curriculares.
Partindo desse estudo, surgiram algumas discussões em torno da caracterização de gêneros textuais entre os formadores de Língua Portuguesa.
Em outro encontro, analisamos os Avançando na prática do TP3 e alguns AAAs que seriam utilizados na oficina e também nos encontramos para confeccionar o material.
Nas últimas duas semanas nos preparamos para aplicar a oficina de avaliação que aconteceu na semana de 14 a 17 de setembro.

Salvador, 19 de setembro de 2009.

Relatório das de otutubro

GESTAR II BAHIA
RELATÓRIO DE AÇÕES MENSAIS
FORMADOR-TUTOR


Formador/Tutor:

Laureci Ferreira da Silva
Mês de Referência:

Outubro

Área de atuação

Língua Portuguesa

Direc:

1/A e 1/B
U.E. Pólo:
Colégio Central da Bahia
Coord. Local:
Nailton Rocha

REGÊNCIA DE CLASSE
1.1. Do planejamento e execução das atividades
O planejamento e execução das atividades deste mês constitui em encontros nos quais foram estudados discutidos tópicos relativos a elaboração do portifólio, alguns aspectos da estilística e da coerência textual na perspectiva de diferentes estudiosos tais como: Portfólio - VILLAS BOAS, 2004. – HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação os projetos de trabalho; tradução: Jussara Haubert Rodrigues - Porto Alegre: ArtMed, 1998, estilística – MARTINS , 2000 e coerência KOCH, 2004



1.2. Do(s) encontros de formação / atividades de pesquisa
Para uma sistematização mais consistente e atualizada organizamos (formador-tutor e formador especialista) sessões de estudos e leituras individuais.
A última sessão de estudos foi à socialização das leituras individuais e sistematização dos estudos em grupos mediada pelo formador-tutor Andre Marcilio.
Esta contou com a presença do formador- tutor Wallace Silva e Laureci Ferreira da Silva e pela coordenadora Reginalva na DIREC.
Este estudo gerou alguns slides sobre estilística elaborados pelo formador-tutor André Marcilio.
Participamos como ouvintes de uma palestra sobre Variação lingüística com a Professora Cristiane Dutra Mestre pela Universidade Federal da Bahia.

1.3. Do acompanhamento pedagógico (ao cursista)
Realizei neste período 04 atendimento presencial na DIREC 1/B e 03 por telefone e 02 por e-mail.

1.4. Da realização das Oficinas
No dia 07/10/09 realizei a oficina de portfólio, objetivando orientar os cursistas para elaborarem esse instrumento de avaliação solicitado pelo programa GESTAR e no dia 21/10/09 foi realizada a oficina de estilística e coerência.
Nesta segunda oficina contamos com a presença da supervisora Fátima Pereira para acompanhar as atividades desenvolvidas durante a oficina.


1.5. Dos estudos individuais
Li alguns artigos sobre portfólio na semana anterior a oficina. Logo após essa oficina, comecei ler o livro Introdução a estilística de Martins Santana Martins e os livros Texto e Coerência e Ler e Compreender de Ingedore Villaça Koch. Além dessa leitura, fiz a leitura do planejamento da oficina.


ATIVIDADE PEDAGÓGICA
2.1. Das reuniões com a Coordenação Local
Participei de três reuniões: uma para redimensionar as turmas, outra para apresentação da proposta da implantação da supervisão e a última para apresentação da equipe de supervisores.


ANEXOS (diversos extratos que possam ampliar a compreensão do trabalho)
3.1 Depoimentos/avaliação de cursistas / alunos
3.2 Fotografias
3.3 Relatos de experiências
3.4 Atividades e recursos expressivos utilizados em Oficinas


Local/Data: Salvador, 06 de outubro de 2009


ASSINATURA: Laureci Ferreira da Silva

Anexos










GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE EXPERIMENTAÇÃO E FORMAÇÃO EDUCACIONAIS PROGRAMA GESTAR

GESTAR II
2009/2010
RELATO DE ATIVIDADE 1
( Professor Cursista)
TP nº. 3

Formador: Laureci Ferreira da Silva

Data: 06/10/2009

1. Identificação do Cursista

Nome: Sílvia Regina Heleno Costa

Pólo: Central

Turma (no Gestar):06

Escola: Vitor Soares

Disciplina: Português

2. Dados realização
Escola: Colégio Estadual Vitor Soares
Série: 5º
Turma: c
Quantidade de alunos: 35
Turno: Vespertino
Nome da Atividade: Gêneros textuais
TP: 3
Unidade: 10
Seção: 2
Pág.(s): 74 e 75
Nomes dos cinco alunos selecionados para a amostragem de desempenho na aprendizagem
Pedro Felipe
Yasmin Candido Pereira
Juliana de Jesus Costa
Natalia da Silva Sena
Antônio Afonso de Jesus Cassimiro
Tempo de realização: número de aulas: 2 Quantidade de horas: 1h 40 min
Conteúdos trabalhados:
v Poesia (linguagem verbal), música (linguagem não verbal) (você trabalhou a poesia do texto ou a linguagem verbal do poema.
v Linguagem formal e linguagem informal

Objetivos da atividade:
v Identificar diferenças e semelhanças entre textos.
v Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
v Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições que contribuem para a continuidade de um texto.

Recursos utilizados: Quadro, TV pen drive, piloto, textos xerografados

Estratégias de organização espacial da sala de aula: Os alunos foram organizados em dupla.
(E depois fizeram o que?) liste o passo da(s) aula (s)




3. Parecer do Formador
CRITÉRIOS
APRIMORAR
3.1. A atividade escolhida integra o material do GESTAR doTP ou da oficina
trabalhada.

3.2. Na descrição da atividade, o professor revela preocupação em mobilizar os
conhecimentos prévios sobre o assunto que será tratado.

3.3. Foram introduzidas, nas atividades apresentadas, reflexões críticas do
professor sobre o Avançando na Prática/Socializando o Conhecimento
desenvolvido: aplicabilidade (adequação à série), conteúdo, objetivo e
procedimentos.

3.4. As instruções e os procedimentos descritos pelo professor na atividade estão
bem detalhados e claros, facilitando o entendimento do aluno.

3.5. O professor faz uso e adequação da atividade à série atentando para o
objetivo e o contexto dos alunos.

3.6. O professor apresentou o relato por escrito das estratégias da atividade
realizada com os alunos.

3.7. O professor solicitou dos alunos avaliação, por escrito, da atividade realizada.

3.8. A apresentação da atividade escrita (relato) revela organização, clareza e
objetividade do professor.

3.9. O professor tece uma avaliação crítica do desempenho apresentado pelos
alunos, comentando as estratégias utilizadas por esses para o alcance do
objetivo da proposta.

Assinatura do formador:
Data:

4. Observações do formador: (espaço reservado ao formador)




5. Execução e avaliação da atividade

5.1. Desenvolvimento:

A aula foi dividida em duas etapas.

Na primeira etapa foram feitos os questionamentos abaixo a fim de aguçar nos alunos os seus conhecimentos prévios e despertar interesse pela aula:

“O que é um texto?”
“Para que serve?”
“Para quem escrevemos?”
“Quais os tipos (não seria gêneros textuais) de textos que vocês conhecem?”

Em seguida foi entregue a poesia “Cântico da Rotina” e solicitado a leitura. Após a leitura os alunos analisaram a estrutura, a linguagem, descobriram a sonoridade dos versos e fizeram a relação da expressão repetida várias vezes “Todo o trabalhador tem direito a” com o som de um trem. Por fim foi debatido sobre o tema da poesia.

Na segunda etapa os alunos foram induzidos a pensar sobre os diversos gêneros textuais:

“O texto só ocorre de forma escrita?”

Em seguida, foi colocada a música “Cotidiano” de Chico Buarque e pedido para que refletissem se o quê eles estavam ouvindo era um texto. A maioria respondeu que sim e deram outros exemplos como: as cantigas, as lendas urbanas, os repentes, os rappers etc. Aproveitando a interação entre eles foi entregue a letra da música para cantarmos juntos e fazermos a correlação entre os textos.

Observação: Verifique se os objetivos estão articulados com que vc descreve que trabalhou com seus alunos.
De acordo com o desenvolvimento da atividade aplicada não possibilitará que seus alunos alcancem os objetivos elencados por vc.


5.2. Reflexões críticas do professor sobre a atividade desenvolvida:

O objetivo foi alcançado, pois a atividade transcorreu de forma prazerosa, lúdica e participativa, (vc deve dizer o por quê?) porém alguns alunos apresentaram dificuldades em identificar e correlacionar os temas,(vc deve dizer o por que?), porém esta dificuldade foi sanada durante a aula (como?).


5.3. Avaliação crítica sobre as estratégias utilizadas pelos alunos para a realização da atividade:

Logo na primeira etapa alguns alunos com a leitura inicial identificaram que o texto se tratava de uma poesia, devido a sua forma e a sua finalidade, alguns tiveram mais dificuldades, mas após o debate conseguiram compreender. Ao questionar sobre o tema da poesia a maioria sentiu a necessidade de uma releitura passo a passo, agora em voz alta com o auxílio do professor. Na segunda etapa ao colocar a música alguns cantaram e outros apenas leram a letra.
Por ser a primeira vez que essa turma participou de uma experiência com a atividade de correlação entre textos, foi possível perceber certa dificuldade por parte deles no desenvolvimento da tarefa, mas com o andamento da aula eles conseguiram entender o objetivo da atividade e foram se desenvolvendo cada um a seu tempo




5.4. Conclusão do professor referente ao planejamento, execução e avaliação da atividade:

Por ser uma atividade envolvendo diferentes gêneros textuais, os recursos utilizados e o avançando na prática foram determinantes para o sucesso da mesma.


Informação: Você sabe qual é a diferença entre poema e poesia
Poema é a forma de apresentação do gênero textual em versos e estrofes.
Poesia – se refere ao tratamento do assunto e a linguagem que o autor usa.



Anteprojeto
Problema

Observando a prática diária, constatamos a grande dificuldade de leitura, interpretação e produção de textos apresentados pelos alunos e também a de reconhecimento dos diversidades textuais tornando-se um entrave para o desenvolvimento intelectual do aluno.

Temática: Lendo eu posso construir e conhecer um mundo melhor. (explique porque e como)

Justificativa:

Partindo da necessidade dos alunos em aprimorarem a leitura e a compreensão textual, resolvemos elaborar um projeto no qual os alunos terão acesso aos diversos gêneros textos. Esse trabalho será mediado pelo professor para que os mesmos possam ampliar sues conhecimentos e consequentemente se interessem em ler e diversidades textuais com os quais convivem e com isso ganhem autonomia, criticidade e competência.

Segundo os PCN-LP, esse é um dos objetivos para formar leitores competentes. Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreende o que lê e que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre o texto que lê e outros já lidos, que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos [P.54].

Entende-se que é de fundamental importância apresentar aos alunos uma variedade de gêneros discursivos que envolvam diferentes respostas. A partir do contato com diversos textos eles ampliam seus conhecimentos sobre linguagem escrita e falada, fazendo relações entre as mesmas.

A comunicação tornou-se rápida, de profusão de imagens e de novas formas de organização de linguagens verbal e não-verbal, essas transformações exigem dos alunos cada vez mais o pleno domínio de diferentes imagens, linguagens essas que estão presentes no cotidiano.

Não esquecendo de que a aprendizagem ocorre por meio do confronto entre o que se sabe (conhecimento prévio/e a nova experiência que se vive elemento novo).

A Ângela Kleiman diz que, o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, com o conhecimento lingüístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto [P.13].


Objetivo geral:

- Despertar o interesse do aluno em entrar em contato com diversidade textos orais e escritos, tornando-se assim leitores competentes no ler, interpretar e produzir.

Conceitual:

- Diferenciar textos com competência.
- Reconhecer diversidades de textos com segurança.

Procedimental:

- Produzir texto com clareza coerência e coesão.
- Representar através de dramatização textos lidos (conto, história, poema).

-Atitudinal
-Perceber a diferença da linguagem oral e escrita.
-Apresentar atitude de ouvinte e capaz de ouvir e reproduzir história.

Objetivos específicos:

- Aprofundar a compreensão dos textos;
- Perceber a relação entre intencionalidade do autor e meios utilizados para expressar-se.
-Conhecer e utilizar alguns requisitos fundamentais para produzir bons textos (o que? Para que? Por quê? Como dizer? (linguagem) Para quem? (interlocutores).
-Sintetizar informações, expressando em linguagem própria.
- Identificar estrutura de um texto (Para que)
-Posicionar-se criticamente diante de questões relativas ao tema.

Metodologia:

-Apresentação do projeto: o projeto será apresentado para os alunos da Escola e aberto a discussão, se aprovado será posto em execução.
-Textos reflexivos; (por quê? Para que?)
-Trabalhar temas próximos à realidade de nossos alunos presentes em diferentes tipos de linguagens (cite alguns) (jornalística, literária, informativa, publicitária, poemas, letras de músicas etc.);
-Atividades orais (quais? – seminário, debates, mesa redonda, entrevista...) que possam despertar o interesse por ouvir e manifestar sentimentos, idéias, experiências e opiniões.
- Atividades que os alunos reflitam analisem e posicione-se criticamente diante da realidade, criando contextos em que ele possa participar efetivamente (debates, relatos, entrevistas e dramatizações). (cite algumas)
-Ilustrações que valorizam o artístico procurando chamar a atenção para a capacidade que as diferentes linguagens têm de poetizar o real.
-Análise dos recursos estilísticos do texto; (Para que? e Por quê?)
-Estudo do vocabulário; (Para que? e Por quê?)
-Leitura compartilhada, jogralizada e individual; (quais os gêneros textuais que vocês utilizarão para realizar esta atividade – os gêneros textuais utilizados para leitura devem servir modelo para produção de texto. Você não deve solicitar que seu aluno produza um texto que ele não conhece a não ser que seja uma estratégia de mobilização de conhecimentos prévios)
-Exibição de vídeos; (Cite alguns)
-Leitura de imagens e vice-versa; (Para que? e Por quê?)
-Painel Integrado; (Para que? e Por quê?)
-Produção de texto; (quais gêneros textuais serão produzidos? paródias e poemas, autobiografia pode ser uma idéia.)
-Oficina de leitura; (Para que? e Por quê? Como?)
-Culminância:
●Exposição dos textos produzidos pelos alunos
● Apresentação de paródias e poesias ou poemas?
●Apresentação de jornal

Conteúdos:

-Variantes lingüísticas: dialetos e registros
-Frase, oração e período
-Denotação e conotação
-Fonologia
-Substantivo
-Artigo
-Adjetivo
Coerência
Coesão
Gêneros textuais: paródia, poema, autobiografia. Textos jornalísticos (noticia, reportagem, anúncio classificado, artigo, editorial, anuncio publicitário, tirinhas e outros que são publicados em jornais)
- Características dos gêneros textuais que você vai utilizar para leitura e para produção
- Condições de produção de texto
-Planejamento da escrita
- Revisão de texto
-Reescrita
- Edição

Público Alvo:

Todo corpo docente e discente da Unidade Escolar.

Cronograma:

Este Projeto será desenvolvimento no primeiro semestre do ano de 2010, pelas professoras Edna Santos de Jesus e Marilene S. Miranda.

Recursos:

-TV, DVD, som, microfone, data show
-Revistas
-Jornais
-Gravuras
-Papel ofício
-Livros

Avaliação:

A avaliação faz parte do desenvolvimento dos alunos, sendo a base da reflexão sobre o processo de aprendizagem, é vista como instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência, não da dificuldade como também de avanços e possibilidades de crescimento.
Cabe ao professor orientar as atividades desenvolvidas em sala de aula e solicitar a colaboração dos alunos no sentido de apontar falhas, sugerir mudanças e avaliar o que é necessário para a melhoria da aprendizagem.
Partindo desse pressuposto esse projeto será avaliado através de observações por parte do professor que será o mediador da aprendizagem, ele tem o papel fundamental que é analisar o nível de aprendizagem de cada aluno, pois eles serão levados a interpretar e escrever textos no qual estarão construindo seu próprio conhecimento.
A avaliação será durante todo o desenvolvimento do projeto, em ambiente de confiança e respeito, sempre aberta a discussões, sendo um processo de ajuda à construção da realidade do aluno levando em conta: o interesse e participação, postura, respeito aos colegas e ao professor; registro de aula e organização do material.

Referências Bibliográficas:

Kleiman, Ângela (1989) texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, Pontes, 1989.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Terceiro e Quarto Ciclos de Ensino Fundamental, abril 1998. Ministro da Educação e o Desporto.

Hoffmann, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtivista (2003).32.ed.Porto Alegre, Mediação.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Relatório de junho e julho


No início de junho começamos a nos reunir na DIREC 1/B - GESTAR para discutir a formatação da oficina Introdutória para alinharmos os itens relevantes acerca do Guia Geral. As discussões foram muito válidas, pois discutimos o Guia Geral, as atividades referentes à oficina, bem como os instrumentos de avaliação do “Avançando na prática” e projeto.
Em seguida, passamos a nos encontrar para discutir a formatação da oficina de projeto e material de suporte teórico sobre o assunto.Estudamos alguns textos:Projeto Pedagógico:um estudo introdutório (Maria Adélia Teixeira Baffi),Projeto:uma nova cultura de aprendizagem (Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida),Os Parâmetros Curriculares e o projeto educativo da escola. Além desses textos, estudamos também Pedagogia dos Projetos. Etapas, papéis e atores (p.57 a 97).
Partindo desse estudo, surgiram algumas discussões em torno de tema e assunto/temática/problemática. Essa discussão ocorreu entre os formadores de Língua Portuguesa durante dois encontros.
A formatação da oficina de apresentação do Programa (Introdutória), já está pronta. Estamos esperando a autorização dos responsáveis para que possamos iniciar o nosso trabalho com os cursistas. Enquanto isso estamos confeccionando o material que será utilizado.
Enquanto isso não acontece,continuamos discutindo o material sobre projeto e pesquisando mais textos que possam embasar o nosso trabalho.
Salvador,20 de julho de 2009

Relatório de abril e maio

Professora formadora Rosa Maria:
Meu processo no GESTAR, iniciou-se no dia 23 de março de 2009, quando participei da seleção para atuar como formadora de Língua Portuguesa em Salvador, através de uma entrevista e uma carta de intenção. No dia 1º de maio fui convocada através do Diário oficial do Estado da Bahia fazer parte do grupo GESTAR da Bahia. Isso posto, submeto a apreciação de V. Srª. o relatório das atividades realizadas desde que ingressei no programa.
No dia 05 de maio fui convidada a comparecer para uma reunião no dia 07/05/09 com a Coordenação Pedagógica do Programa GESTAR na sede da DIREC 1A/B, às 14 horas. Nesta reunião, a coordenação fez a apresentação do programa para os novos formadores de Língua Portuguesa e Matemática.
Em seguida, iniciaram-se as reuniões pedagógicas para discussão do cronograma de atividades do mês de maio. Uma das atividades foi a leitura do Guia Geral com o objetivo dos novos formadores conhecerem a proposta de trabalho do programa GESTAR e discutir sobre a concepção socioconstrutivista do processo ensino-aprendizagem, pois é esta que fundamenta o programa. Essa atividade foi coordenada pela especialista de Língua Portuguesa e por um dos formadores veteranos.
Na sequencia, a especialista em psicopedagogia Edmeire Santos Costas realização de uma oficina de integração com o objetivo de integrar o grupo de formadores antigo com os novos. Nesta oficina, participaram tanto os formadores de Língua Portuguesa como os de Matemática. È válido dizer que o objetivo foi alcançado, pois começamos a nos sentir parte do grupo.
Continuando com as atividades agendadas, fizemos a leitura do TP1 e do TP2. Durante esta leitura discutimos a relação entre linguagem e cultura. Vimos também no TP2 como a variação lingüística, o texto, a intertextualidade, gramática, arte e literatura, gêneros textuais e tipos de discursos podem e devem entrar na sala de aula. Ainda nesse momento, discutimos sobre as questões ligadas à nova conceituação de gêneros dos textos e de tipos de textos.
Dando seqüência aos nossos estudos, a formadora de Língua Portuguesa, Fátima Pereira realizou para os outros formadores, coordenadores e especialistas a oficina de Tipos textuais para que os novos formadores não só se aprofundasse nesse conteúdo, mas também percebessem a dinâmica de uma oficina.
Devo mencionar que houve também planejamento e execução de estudo individuais e coletivos, visando nos apropriar mais dos conteúdos e das estratégias apresentadas pelo programa. Além disso, foi feita também a organização de turmas de cursistas.

Memorial

Memorial

"Não há talvez dias da nossa infância que tenhamos tão intensamente vivido como aqueles que julgamos passar sem tê-los vivido, aqueles que passamos com um livro preferido".

Marcel Proust, in 'O Prazer da Leitura

Escrever sobre minhas experiências com a leitura e a escrita me traz recordações não muito agradáveis, devido a forma como isso aconteceu. Recordo-me que a minha primeira escola era uma olaria (lugar onde se faz tijolo) que ficava à beira do rio em Queimadas-BA.
O meu primeiro contato com as letras foi através do ABC – um livro pequeno que continha as letras do alfabeto, sílabas e palavras. Naquela época, ele era utilizado para alfabetizar.
O processo de alfabetização ocorria da seguinte forma a professora marcava a parte que deveríamos decorar - lição e em casa nós estudavamos e no dia seguinte apresentavámos para professora o que tínhamos aprendido. A professora chamava cada um dos alunos a sua mesa e mandava que a gente lesse apontando a letra para ela saber que sabíamos reconhecer as letras ou silabas.
Nesse processo, nós aprendíamos primeiro as vogais e em seguida as consoantes, depois passávamos para formação de silabas e palavras, logo após fazíamos a leitura soletrada mais ou menos assim: cha+co =cha+co+la+co+la+co+tei+ra + chaculateira. Esse método era muito difícil, pois quando chegávamos ao final da palavra já tínhamos esquecido o início. Depois dessa etapa passávamos para a cartilha: Vivi viu a uva.
Lembro-me que uma vez fiquei duas semanas na mesma lição por que não acertava dizer a palavra abóbora. Eu dizia abrobra, abobra, aboborá esse momento ficou marcado porque só acertei dizer no dia que a professora quando me chamou levantou uma régua enorme, isso significava que se eu não acertasse naquele dia eu apanharia, então quando olhei para régua não sei como a palavra abóbora saiu, mas em seguida voltei a dizer abroba.
Não me lembro de ter vivenciado a preocupação em ensinar/aprender a ler e escreve em minha comunidade e nem na minha escola.
Naquela época, eu só tinha contato com a escrita na escola. Os únicos materiais que me colocava em contato com a palavra escrita era o ABC e a cartilha. O que predominava era oralidade. Para minha comunidade, quem sabia contar boas histórias era uma das pessoas mais importante daquele povo.
Diante disso, é notavel que ler histórias para as crianças não fazia parte da nossa cultura. Leitura e escrita era algo dispensavel das nossas vidas. Textos orais sim, eram importantes para nós. Ouvir histórias era evento importante e tinha hora e publico fiel. Todas as noites das 18h00min às 20h00min, pois depois dessa hora todas as pessoas iam dormir.
Naquela época, ler e escrever não tinha significado para minha família. A escola era vista como uma possibilidade de ascender na vida. Aprender a fazer as quatro operações era mais importante que aprender a ler e escrever.
Diferente do meu tempo de criança, hoje a escola disponibiliza os mais variados gêneros textuais: contos, poemas, romances, novelas, peça teatrais, além dos textos que circulam socialmente.
Os tempos mudaram e quem sabe ler e escrever tem o poder do uso da palavra. Atualmente alguns professores já trabalham tanto a escrita como a leitura considerando as condições de produção de texto: para quem se escreve? O que se escreve? Para que se escreve? Quando se escreve?
Atualmente nas escolas aprende-se a ler e a escrever e ler e escreve para aprender, pois acredita-se que a ensinar ler e escrever é dar condições do aluno se apropriar dos conhecimentos historicamente construído e utilizá-lo.